Onze casos foram confirmados e encaminhados para acompanhamento multiprofissional

 

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) e o Hospital Mestre Vitalino (HMV), localizado em Caruaru, divulgaram nesta segunda-feira (2) o balanço do 2º mutirão para diagnóstico em bebês com suspeita de microcefalia que aconteceu na última sexta (29). O HMV recebeu 118 bebês, sendo que onze deles tiveram diagnóstico fechado para a doença. As crianças são da Região Agreste e Sertão e, a partir desta semana, iniciarão um acompanhamento multiprofissional em unidades de referência do Estado de Pernambuco, composta por fonoaudiólogos, fisioterapeutas, oftamologistas, dentre outros.

Mesmo após o término do mutirão, o HMV continuará atendendo a população infantil para o diagnóstico de microcefalia. O agendamento continua por meio da Central de Regulação de Leitos do Estado que já encaminham os bebês para a unidade. A Central oferta 25 vagas por semana, todas as terças-feiras. Os bebês passam por avaliação especializada com neuroperiatra e fazem tomografia computadorizada e exames que LCR que complementa o diagnóstico.

 

 

O Hospital Mestre Vitalino (HMV), em Caruaru –PE, promove nos dias 15 e 29 de abril dois grandes mutirões para diagnóstico de bebês com suspeita de microcefalia. A ação atingirá 390 bebês de 53 municípios do Agreste de Pernambuco. O objetivo das atividades é acelerar a confirmação de casos em todo o Estado a fim de mapear as regiões com maior incidência e implementar ações táticas.

O mutirão começará às 7h e contará com dez neurologistas que investigarão a rigidez muscular e a resposta a estímulo dos bebês, além de verificar o perímetro encefálico das crianças. Caso seja detectado algum sinal de malformação craniana, os bebês serão submetidos a exames de ultrassonografia e LCR que recolhe o líquido cefalorraquidiano dos bebês. Todos esses procedimentos serão realizados no próprio hospital.

Uma equipe composta por mais de 100 profissionais de diferentes áreas da saúde darão suporte operacional e técnico às ações. Além disso, haverá palestras com assistentes sociais e advogados que mostrarão quais os benefícios garantidos na lei para as mães que tiveram seus filhos com a doença confirmada.

Segundo boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde, de 1º de agosto de 2015 até o dia 26 de março, 1.829 casos de microcefalia foram notificados em Pernambuco. Desse total, 728 (39,8%) casos atendem aos parâmetros para microcefalia. Ao todo, 273 foram confirmados com microcefalia e 349 descartados. 

 

O Hospital Mestre Vitalino (HMV), em Caruaru, iniciou, nesta terça-feira (22), uma série de Rodas de Diálogo com mães e familiares de bebês que estão com microcefalia ou ainda fechando diagnóstico. As atividades foram mediadas por psicólogas e assistentes sociais que trabalharam questões relativas ao preconceito, aceitação familiar, além dos direitos garantidos junto ao INSS. Vale destacar que o HMV é referência para diagnóstico de microcefalia em 53 municípios do Agreste Pernambucano.

Neste primeiro momento, participaram cerca de 30 mães, sendo que duas delas já estão com seus filhos diagnosticados com a enfermidade, como é o caso de Adriane Ferreira, de 28 anos, que teve seu primogênito diagnosticado com microcefalia em dezembro do ano passado e está sendo acompanhado pelo neuropediatra do hospital. “Foi muito importante esse debate que começou hoje. Abordamos questão de preconceitos e também alguns direitos que temos diante da lei.”, destacou Ferreira que mora em Santa Cruz do Capibaribe.

De acordo com a assistente social, Kássia dos Santos, essas mães precisam ser acolhidas e orientadas. “Muitas delas nem sabem dos diretos que têm. Logo, a Comissão de Humanização do HMV se reuniu com o serviço social e psicologia e estamos desenvolvendo esse importante projeto que pode servir de exemplo para outras unidades de saúde de Pernambuco.”, declarou Santos.

Para a psicóloga, Renata Casé, a principal questão abordada no primeiro encontro foi o enfrentamento dessas mães em aceitar, acolher e buscar o tratamento adequado para seus filhos. “O nosso diálogo girou em torno também da pergunta: como vou mostrar meu filho ao mundo? A palavra de efeito no grupo foi enfrentamento. Enfrentar a nova realidade em busca de um tratamento digno para o filho e, além disso, não se reservar diante do fato, pois quem vai conduzir todo esse processo é o amor. O amor é soberano e essas mães amam seus filhos.”

A Comissão de Humanização e a Direção do HMV estão definindo quanto a periodicidades das Rodas de Diálogo, se ocorrerão quinzenal ou mensalmente. 

 

O Hospital Mestre Vitalino (HMV), em Caruaru – Pernambuco, continua recebendo pacientes oncológicos, que necessitam de suporte clínico, encaminhados pela Central de Regulação de Leitos do Estado.

Neste mês de abril, por medida administrativa, os leitos de oncologia e neurologia passam a ser geridos por uma única coordenação. Essa mudança não diminui a quantidade de leitos de suporte clínico oncológico.

A partir de agora, a administração única coordena 67 leitos e conta com onze profissionais médicos, sendo três deles, oncologistas.

Essa centralização da gestão é temporária até que o HMV inaugure os serviços de quimioterapia e cirurgia oncológica que estão previstos para março de 2017.

Nos últimos três meses, o HMV já atendeu 149 pessoas na clínica de suporte oncológica. 

 

O Hospital Mestre Vitalino (HMV), em Caruaru, iniciou desde o dia 14 de janeiro a oferta de cirurgias pediátricas. Por mês, a unidade está realizando 20 procedimentos. O hospital está sendo referência para os 32 municípios que compõem a 4ª Geres, e essas cirurgias tendem a ajudar a diminuir a fila de espera que atualmente gira em torno de 170 pessoas.

Para o diretor geral do HMV, Marcelo Cavalcanti, a realização destas cirurgias vem somar aos atendimentos já realizados pelo Hospital. “Este serviço que estamos ofertando à população é de fundamental importância, por auxiliar na diminuição do gargalo que existe nos procedimentos desta especialidade, reduzindo a fila de espera; e, sobretudo, por favorecer o reestabelecimento da saúde destas crianças”, explicou.

O fluxo de atendimento sempre ocorre por meio da Central de Regulação que oferta as vagas para os municípios contemplados, que por sua vez fazem a marcação do paciente que, inicialmente passa por uma avaliação ambulatorial no HMV. Havendo a necessidade da cirurgia, o paciente realiza exames e agenda a data do procedimento. Os atendimentos são apenas para cirurgias eletivas, os casos emergências não são realizados no HMV.

 

 

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